fevereiro 29, 2012

Seus olhos

                                    
Faz-me lembrar o outono, o luto das folhas, a escuridão do cair.
O ar fúnebre do meu ser, a palpitação de um coração sem fim.
Faz-me lembrar o centro do universo, aonde o todo se encontra,
A saudade se mostra pesada. O jubileu se faz ausente.

Seus olhos que me encanta, que me faz ter vontade de gritar ao mundo.
Que leva os meus olhos a um mar profundo de lagrimas negras.
Seus olhos me trazem a escuridão, o infinito, me faz repousar em águas.
Turbulentas, navegar em uma de almas.

Seus olhos me fazem ir ao êxtase, me faz levar aos céus,
Apresenta-me ao martírio de pureza morta, me leva a querer despencar.
Num lago gelado a procura de seu calor.

Seus olhos me fazem amá-lo, ate os meus ossos doerem com este amor,
Ate que morrer por este amor.
Seus olhos me descrevem seu inferno, mas te desejando em meu paraíso.


fevereiro 25, 2012

Exilium




Me diga longa vida, qual seria o exilio mais penoso do que aquele que meu próprio coração me apresentou.

Que argumento tens para mim, pra julgar que tal dor ainda não é suficiente, que solidão nenhuma é capaz de substituir este vago que foi aberto em meu coração.

Que medo desta nova paixão abita meu sono, me deixando pensativa e vagando num mundo aonde os sonhos se tornam espelhos e vejo tudo se espatifando.

Por qual motivo? Apresentaste-me o sorriso, a voz, o toque que nunca vou ter.

Ainda questiono pela razão que meu exilio não é completo.

Eu o vejo, porém ele não me vê, eu falo, porém ele não escuta, minha visita é ofuscada por outra beleza.

Questiono-me, pois o sorriso não era para mim, nada é.

Odeio fechar os olhos e reviver a cena e perceber que eu ainda vago num caminho onde o fim ainda está longe.

Exilio, doce exilio, ainda busco o sorriso, mas lendo as suas palavras meu coração me expulsa, me come e me dilacera esta tudo acabando.

Exilio me acompanhe nesta vida só que planejo e vanglorio, me faz tua filha, sua amante, é egoísmo eu desejar um sorriso que seja direcionado a mim só a mim, a atenção, a piada sem graça.

Exilio me bane de uma vez deste coração que não tem mais cura.

fevereiro 23, 2012

O vendedor de sonhos

Seja anulado no parêntese do tempo o dia em que este homem nasceu!
Que na manhã desse dia seja dissipado o orvalho que umedecia a relva!
Que seja retida a claridade da tarde que trouxe jubilo aos caminhantes!
Que a noite em que este homem foi concebido seja ususrpado pela angustia!
Resgate-se dessa noite o brilho das estrelas que pontilhavam o céu!
Recolham-se da sua infância seus sorrisos e seus medos!
Anulem-se da sua meninice suas peripécias e suas aventuras!
Risquem-se da sua maturidade seus sonhos e pesadelos, sua lucidez e suas loucuras!

Poema extraido do livro O vendedor de sonhos Augusto Cury

fevereiro 17, 2012

Eu não vou desistir

Quando olho em seus olhos
É como assistir o céu noturno
Ou um belo amanhecer
Eles carregam tanta coisa
E como as estrelas antigas
Vejo que você evoluiu muito
Para chegar aonde está
Qual a idade da sua alma?

Eu não vou desistir de nós
Mesmo se os céus ficarem difíceis
Estou te dando todo meu amor
Ainda olho para cima

E quando precisar de seu espaço
Para navegar um pouco
Eu estarei aqui pacientemente esperando
Para ver o que vai encontrar

Porque até as estrelas queimam
Algumas até mesmo caem sobre a Terra
Temos muito a aprender
Deus sabe que somos dignos
Não, não desistirei

Eu não quero ser alguém que vai embora tão facilmente
Estou aqui para ficar e fazer a diferença que eu posso fazer
Nossas diferenças fazem muito para nos ensinar como usar
As ferramentas, as habilidades que temos sim que temos muita coisa em jogo
E no fim, você ainda é minha amiga, pelo menos não fomos tendenciosos
Para funcionarmos, não quebramos, não queimamos
Tivemos de aprender a ceder Sem deixar o mundo ceder à pressão
Tive que aprender o que tenho e o que não sou
E quem sou

Eu não vou desistir de nós
Mesmo se os céus ficarem difíceis
Estou te dando todo meu amor
Ainda olho para cima

Tão fácil é a nossa vida
O que é meu é seu e o que é seu é meu
Dificilmente vamos sempre encontrar
Nós preferimos ser gentis

Eu não vou desistir de nós
Mesmo se os céus fiquem escuros
Estou curando esse coração partido
E eu sei que sou digno

Eu não vou desistir de nós
Deus sabe que eu sou durão, eu sou amor
Temos muito a aprender
Deus sabe que somos fortes

Não, eu não vou desistir de nós
Deus sabe que eu já tive o suficiente
Temos muito a aprender
E nós, e nós somos dignos

Não, eu não vou desistir
Não, eu não vou desist

fevereiro 13, 2012

Kissing you

"O orgulho pode estar em mil experiências
A força e a vontade nunca caem Mas olhando as estrelas sem você Minha alma chora
O coração entristecido está cheio de dor da."

Enviado por Samsung Mobile

fevereiro 11, 2012

"Eu te manterei trancado em minha mente
Até nós nos encontrarmos novamente
Até nós... Até nós nos encontrarmos novamente
E eu não te esquecerei, meu amigo
O que aconteceu?" Who Knew Pink

Saudades do barulho da chuva, de seu aroma, do vento silencioso que acompanha.
Hoje encontrei mais uma lembrança de tantas que já tenho, mas está veio com uma sensação diferente, me fez perceber que não lembro mais seu sorriso, mas sua risada, apenas está se tornando mais um.
Mas ainda carrego mim o medo da nova paixão. Medo da perda e da saudade.
Não desistirei de você.....

fevereiro 10, 2012

Carta de amor

Eu sabia que seria apenas depois de te teres ido embora que iria perceber a completa extensão da minha felicidade e, alas! o grau da minha perda também. Ainda não a consegui ultrapassar, e se não tivesse à minha frente aquela caixinha pequena com a tua doce fotografia, pensaria que tudo não teria passado de um sonho do qual não quereria acordar. Contudo os meus amigos dizem que é verdade, e eu próprio consigo-me lembrar de detalhes ainda mais charmosos, ainda mais misteriosamente encantadores do que qualquer fantasia sonhadora poderia criar. Tem que ser verdade. Martha é minha, a rapariga doce da qual todos falam com admiração, que apesar de toda a minha resistência cativou o meu coração logo no primeiro encontro, a rapariga que eu receava cortejar e que veio para mim com elevada confiança, que fortaleceu a minha confiança em mim próprio e me deu esperanças e energia para trabalhar, na altura que eu mais precisava.

Quando tu voltares, querida rapariga, já terei vencido a timidez e estranheza que até agora me inibiu perante a tua presença. Iremos sentar-nos de novo sozinhos naquele pequeno quarto agradável, vais-te sentar naquela poltrona castanha , eu estarei a teus pés no banquinho redondo, e falaremos do tempo em que não existirá diferença entre noite e dia, onde não existirão intrusos nem despedidas, nem preocupações que nos separem.

A tua amorosa fotografia. No início, quando eu tinha o original à minha frente não pensei nada sobre a mesma; mas agora, quanto mais olho para ela mais esta se assemelha ao objecto amado; espero que o rosto pálido se transforme na cor das nossas rosas, e que os braços delicados se desprendam da superfície e prendam a minha mão; mas a imagem preciosa não se move, parece apenas dizer: «Paciência! Paciência” Eu sou apenas um símbolo, uma sombra no papel; a tua amada irá voltar, e depois podes negligenciar-me de novo».

Eu gostaria imenso de colocar esta fotografia entre os deuses da minha casa que pairam acima da minha secretária, mas embora eu possa mostrar os rostos severos dos homens que reverencio, quero esconder a face delicada da minha amada só para mim. Vai continuar na tua pequena caixinha e eu não me atrevo a confessar a quantidade de vezes, nestas últimas vinte e quatro horas, que tranquei a minha porta para poder tirar a fotografia da caixa e refrescar a minha memória.

Carta de Sigmund Freud a Martha Bernays, 19 de Junho 1882

fevereiro 09, 2012

Ainda choro, choro por você.
Pelo fato de me sentir culpada, quando recebo uma resposta sua ou quando tenho ausência dela.
Choro quando me lembro de você, quando lembro de suas palavras, do seu sorriso e de seu abraço.
Sinto muito sua falta.

Enviado por Samsung Mobile

As pessoas me chamam de amiga e isto é em vão, sinto muito, não sou amiga de ninguém.
Tenho quem eu preciso ao meu lado e só, não quero mais ninguém, não quero hipocrisia,
arrogância mentira.
não é porque sentei na praça bebi uma cerveja que somos bff, acorda, nem pq falo oi no ponto ou simplesmente sou simpaticca.

Amo meus amigos, mas faça favor....

fevereiro 08, 2012

The story

A História

Todas as linhas que contornam o meu rosto
Contam a história de quem eu sou
Tantas histórias sobre onde eu estive
E como eu cheguei onde estou
Mas essas histórias não significam nada
Quando você não tem ninguém com quem partilha-las
É verdade... Eu fui feita para você

Eu escalei os topos das montanhas
Nadei através de todo o oceano azul
Atravessei todas as linhas e quebrei todas as regras
Mas querido, eu quebrei todas por você
Porque mesmo quando eu estava destroçada
Você me faz sentir como tivesse acabado de ganhar o euro milhões
sim, você faz! Eu fui feita para você

Você vê o sorriso que está na minha boca
Ele está escondendo as palavras que teimam em não sair
E todos os meus amigos que me acham abençoada
Eles não sabem que minha cabeça é uma confusão
Não, eles não sabem quem eu sou de verdade
E eles não sabem aquilo por que eu passei como você sabe
E eu fui feita para você

Todas as linhas que contornam minha face
Contam a história de quem eu sou
Tantas histórias sobre onde eu estive
E como eu cheguei onde estou
Mas essas histórias não significam nada
Quando você não tem ninguém com quem partilha-las
É verdade... Eu fui feita para você
É verdade... Eu fui feita para você
A melhor coisa que posso fazer pelo meu amigo é simplesmente ser seu amigo.

David Thoreau

Saolmo 30; 5

Porque a sua ira dura só um momento; no seu favor esta a vida.

O choro pode durar uma noite mas a alegria vem pela manhã.

fevereiro 03, 2012

Nem mais um erro, ensaiando palavras para dizer.
Por favor fique.

fevereiro 01, 2012

NUM CEMITÉRIO EM DESUSO Robert Frost

O vivos vêm pisando a grama,
vêm ler no morro as inscrições;
o cemitério ainda os atrai;
os mortos é que não vêm mais.
 
Os versos nele se repetem:
“Aqueles que hoje vivos vêm
a ler as pedras e se vão
mortos é que amanhã virão.”
 
Certas da morte as lousas rimam,
mas não sem deixar de notar
que nenhum morto já não vem.
Do que é que os homens medo têm?
 
Seria fácil ser esperto
e lhes dizer: "Eles detestam
a morte, e já não entram nela."
Talvez caíssem na esparrela.