dezembro 26, 2011

Um dia qualquer.

Me sento na varanda e vejo o horizonte, é noite de Natal, familias reunidas, festas, fogos,
mas, por mais que eu tente enxergar o futuro, ou amenizar o presente, eu lembro do passado.
È como se os fantasmas viessem me visitar e me der caminhos pra fazer a diferença, mas não é bem assim.
O passado vem pra culpar, apenas um natal, um natal somente, crianças na casa da avó, o medo da pequena arvore de natal, um pequeno grupo dormindo na sala. E quando tento recordar bem, não era natal, era a vespera.
O que me consola é a lembrança do tumulo, suas fotos, suas risadas e eu senti um conforto ouvindo uma voz esa semana, mesmo distante eu percebi que ESTAVA BEM!
O passado nao volta, mas e como se eu estivesse sentada no sofa vermelho novamente, ouvindo os passos dela saindo da cozinha.
Existe a lembrança de outras pessoas também neste natal. Ainda existe você.